Falar em Douglas Fairbanks hoje pode parecer um anacronismo. Mas as pessoas não tem, com certeza, a noção da importância deste ator, roteirista e produtor para os primórdios do cinema. Era uma figura que brilhou intensamente mas que, com o advento do som, viu sua carreira ruir rapidamente e cruelmente. Ele morreu precocemente envelhecido aos 56 anos de idade mas, em suas últimas fotos, parecia ter 10 anos a mais. Um dos seus maiores sucessos foi este "O Ladrão de Bagdá" que seu amigo, e grande diretor, Raoul Walsh(1887-1980) dirigiu com grande maestria. Fairbanks não usava dublês o que, hoje em dia, seria inconcebível, mas ele acreditava que só assim imprimiria veracidade aos seus filmes e aos olhos de seus fãs. Veja neste filme, e em outros dele, suas fantásticas acrobacias na tela. O homem era foda. Um épico fulgurante este filme em ótima cópia da Cohen Media Group. A música de Carl Davis é muito apropriada mas que pena que esta produtora não quis, ou não pode, utilizar a trilha sonora original de Mortimer Wilson (1876-1932), um compositor de música erudita que, com grande incentivo de Fairbanks, foi um dos pioneiros das trilhas sonoras do cinema. A trilha de Wilson é impactante. Por fim, vão aqui os meus "arábicos" agradecimentos à Sherazade do Projetor Antigo, a brava Solange.
Falar em Douglas Fairbanks hoje pode parecer um anacronismo. Mas as pessoas não tem, com certeza, a noção da importância deste ator, roteirista e produtor para os primórdios do cinema. Era uma figura que brilhou intensamente mas que, com o advento do som, viu sua carreira ruir rapidamente e cruelmente.
ResponderExcluirEle morreu precocemente envelhecido aos 56 anos de idade mas, em suas últimas fotos, parecia ter 10 anos a mais.
Um dos seus maiores sucessos foi este "O Ladrão de Bagdá" que seu amigo, e grande diretor, Raoul Walsh(1887-1980) dirigiu com grande maestria.
Fairbanks não usava dublês o que, hoje em dia, seria inconcebível, mas ele acreditava que só assim imprimiria veracidade aos seus filmes e aos olhos de seus fãs. Veja neste filme, e em outros dele, suas fantásticas acrobacias na tela. O homem era foda.
Um épico fulgurante este filme em ótima cópia da Cohen Media Group. A música de Carl Davis é muito apropriada mas que pena que esta produtora não quis, ou não pode, utilizar a trilha sonora original de Mortimer Wilson (1876-1932), um compositor de música erudita que, com grande incentivo de Fairbanks, foi um dos pioneiros das trilhas sonoras do cinema. A trilha de Wilson é impactante.
Por fim, vão aqui os meus "arábicos" agradecimentos à Sherazade do Projetor Antigo, a brava Solange.