Se eu ganhasse dinheiro prevendo os filmes que o Projetor Antigo postaria todos os dias, eu não teria um níquel no bolso. O que virá agora, penso eu. Um clássico de Hollywood? Um thriller dos anos 60 ou 70? Um belo musical? Um western? Um clássico do cinema mudo? Bem, quebrei a cara de novo, mas sempre com prazer.
O Projetor Antigo surpreende e posta um pouco visto, pelo menos no Brasil, filme do diretor mais Hitchcockiano de todos (sorry Truffaut, sorry Brian de Palma, sorry Chabrol): Henri-Georges Clouzot (1907-1977).
Claro, eu sei, as obras-primas dele são "As Diabólicas" e "O Salário do Medo", e ambas com a importante participação de sua esposa brasileira, a talentosa mas precocemente falecida Vera Amado (1913-1960), filha de Gilberto Amado e prima de Jorge Amado. E "Os Espiões", tristemente, foi o último filme da carreira de Vera Clouzot como atriz, ela morreria 3 anos depois, de infarto em Paris e, de sua morte, Clouzot nunca se recuperou completamente e sua carreira declinou a partir daí.
Pois então, parafraseando Geraldo Vandré, "prepare o seu coração", esqueça a Hollywood de hoje, cheia de grana e lacração, mas pobre em talento, e assista a este peculiar e interessante filme do talentoso Henri-Georges Clouzot.
E, já pedindo desculpas pelo meu francês de colégio (no meu tempo, em algumas escolas, se ensinava francês) eu termino com um singelo: Et pour couronner le tout, Merci beaucoup, Projetor Antigo.
A melhor frase do filme e que escancara a hipocrisia de muita gente: "São sempre os pacifistas que declaram as Guerras". Na mosca! Palmas para Henri-Georges Clouzot e seu roteiro.
Se eu ganhasse dinheiro prevendo os filmes que o Projetor Antigo postaria todos os dias, eu não teria um níquel no bolso.
ResponderExcluirO que virá agora, penso eu. Um clássico de Hollywood? Um thriller dos anos 60 ou 70? Um belo musical? Um western? Um clássico do cinema mudo?
Bem, quebrei a cara de novo, mas sempre com prazer.
O Projetor Antigo surpreende e posta um pouco visto, pelo menos no Brasil, filme do diretor mais Hitchcockiano de todos (sorry Truffaut, sorry Brian de Palma, sorry Chabrol):
Henri-Georges Clouzot (1907-1977).
Claro, eu sei, as obras-primas dele são "As Diabólicas" e "O Salário do Medo", e ambas com a importante participação de sua esposa brasileira, a talentosa mas precocemente falecida Vera Amado (1913-1960), filha de Gilberto Amado e prima de Jorge Amado.
E "Os Espiões", tristemente, foi o último filme da carreira de Vera Clouzot como atriz, ela morreria 3 anos depois, de infarto em Paris e, de sua morte, Clouzot nunca se recuperou completamente e sua carreira declinou a partir daí.
Pois então, parafraseando Geraldo Vandré, "prepare o seu coração", esqueça a Hollywood de hoje, cheia de grana e lacração, mas pobre em talento, e assista a este peculiar e interessante filme do talentoso Henri-Georges Clouzot.
E, já pedindo desculpas pelo meu francês de colégio (no meu tempo, em algumas escolas, se ensinava francês) eu termino com um singelo:
Et pour couronner le tout, Merci beaucoup, Projetor Antigo.
A melhor frase do filme e que escancara a hipocrisia de muita gente: "São sempre os pacifistas que declaram as Guerras".
ResponderExcluirNa mosca! Palmas para Henri-Georges Clouzot e seu roteiro.