Em 02 de fevereiro deste ano, morria, aos 90 anos de idade, a belíssima Monica Vitti, depois de uma longa e dolorosa batalha contra a Doença de Alzheimer. Fica difícil de imaginar as imagens dela, nesta divertida comédia, com as imagens de uma mulher destruída por tão cruel doença. Fazer o quê? É a vida com todas as suas iniquidades. Mas, eu prefiro guardar na memória as imagens de sua beleza escultural, e de seu talento. E ela nunca esteve mais bela como neste filme. Quanto ao filme, é difícil imaginar porque ele foi parar nas mãos do talentoso Joseph Losey (1909-1984) pois o filme destoa de tudo que ele fez antes e depois de "Modesty Blaise". Ele se saiu mal? Não. É um filme leve e que se assiste com prazer. Johnny Dankworth (1927-2010) compôs o delicioso tema musical e a jazzística trilha sonora. A letra da canção foi escrita por Benny Green. Hoje, ninguém deve se lembrar das histórias de Peter O'Donnell, o criador em livro da personagem de Modesty Blaise. Uma pena pois eram livros também divertidos. Por fim, a dublagem clássica da Herbert Richers que mostra cabalmente a importância desta casa de dublagem. Líria Marçal (1935-1996) dubla Monica Vitti mas, sua marcante voz, será sempre lembrada como a dubladora de Barbara Eden em "Jeannie é um Gênio", seriado inesquecível da década de 60. Mas o filme ainda contou com as marcantes vozes de Dráuzio de Oliveira (Terence Stamp), Flávio Galvão (Dirk Bogarde), Turíbio Ruiz (Harry Andrews), Waldir Guedes (Alexander Knox), entre outros grandes dubladores. Uma verdadeira Seleção Brasileira de craques da dublagem. Muito obrigado à Solange que, mais uma vez, nos brinda com uma ótima postagem.
Em 02 de fevereiro deste ano, morria, aos 90 anos de idade, a belíssima Monica Vitti, depois de uma longa e dolorosa batalha contra a Doença de Alzheimer.
ResponderExcluirFica difícil de imaginar as imagens dela, nesta divertida comédia, com as imagens de uma mulher destruída por tão cruel doença. Fazer o quê? É a vida com todas as suas iniquidades.
Mas, eu prefiro guardar na memória as imagens de sua beleza escultural, e de seu talento. E ela nunca esteve mais bela como neste filme.
Quanto ao filme, é difícil imaginar porque ele foi parar nas mãos do talentoso Joseph Losey (1909-1984) pois o filme destoa de tudo que ele fez antes e depois de "Modesty Blaise". Ele se saiu mal? Não. É um filme leve e que se assiste com prazer.
Johnny Dankworth (1927-2010) compôs o delicioso tema musical e a jazzística trilha sonora. A letra da canção foi escrita por Benny Green.
Hoje, ninguém deve se lembrar das histórias de Peter O'Donnell, o criador em livro da personagem de Modesty Blaise. Uma pena pois eram livros também divertidos.
Por fim, a dublagem clássica da Herbert Richers que mostra cabalmente a importância desta casa de dublagem.
Líria Marçal (1935-1996) dubla Monica Vitti mas, sua marcante voz, será sempre lembrada como a dubladora de Barbara Eden em "Jeannie é um Gênio", seriado inesquecível da década de 60.
Mas o filme ainda contou com as marcantes vozes de Dráuzio de Oliveira (Terence Stamp), Flávio Galvão (Dirk Bogarde), Turíbio Ruiz (Harry Andrews), Waldir Guedes (Alexander Knox), entre outros grandes dubladores. Uma verdadeira Seleção Brasileira de craques da dublagem.
Muito obrigado à Solange que, mais uma vez, nos brinda com uma ótima postagem.